terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Sobre necessidade.

Eu tenho 22 anos de idade. Eu não sei nada da vida. Eu não sei muito de mim também.  Eu não consigo imaginar saber tudo de outra pessoa. Amar outra pessoa. E amar mais que a mim mesma.  Eu acho o amor, puro e verdadeiro, um dom na vida de alguém. Algo que nada nem ninguém possa fazer igual. O jeito que cada um ama é tão pessoal que, se decifrado, decifraria também o dono daquele coração. Amar alguém que está fora do meu mundo, fora de mim. Amar outro mundo, cheio de defeitos, capaz de te magoar tão fácil como mata uma formiga. Eu espero sinceramente poder sentir esse sentimento um dia e dizer a alguém que eu o amo mais que a mim mesma, porque, se não estamos aqui para nos entregarmos ao mundo, para quê então? Mas, com grandes pedidos, vêm também grandes dúvidas e medo. Medo de ser destruída, medo de não saber como reagir, medo de desabar. Mas é aí que está a magnitude da vida: a mesma coisa que te constrói, pode te destruir. Viver já é se entregar, e nós não temos escolha. Como no amor. Ninguém escolhe se apaixonar, e as consequências te acertam como um tapa na cara e você não pode fazer nada além de reagir e correr o risco de levar outro tapa. Tenho medo mas desejo tanto, tanto... Talvez o amor seja para os prontos, para os merecedores e de coração puro. Exercício diário, se apaixonar por tudo e todos a cada novo dia que nasce.  

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Forward.

makemestfu:

EVERYTHING RELATE


Sabe aquela sensação de “eu estou pronto, futuro: bring it on”?
Provavelmente você não está pronto.
Eu me sinto extremamente culpada por  me sentir assim, tendo tanto à minha volta e depois de ter gritado para o mundo inteiro que viva o momento. Eu tento, ao máximo, viver o momento, de verdade. Mas nesse exato espaço do meu tempo, eu só consigo pensar no futuro e em todas as maravilhas que ele guarda pra mim.
Claro que, junto com tudo isso, vem o medo também. Medo de criar expectativa demais, medo de errar, medo de chegar lá e me deparar com a frase “e agora?”. Mas aí eu lembro que uma vez me disseram que se seus sonhos não te deixam com medo, eles não são sonhos, e sim especulações.
Quando a gente realmente para pra fazer as contas e ver o que vai dar e o que não vai dar, e começa desde já a abrir mão dos planos com prazo de 6 meses para que esse, que tem prazo pra dois ou três anos, dê pé. Aí sim bate o medo e ao mesmo tempo a vontade de que tudo dê certo.
Daí tudo começa a passar pela nossa cabeça de maneira muito mais clara. As pessoas que você vai encontrar, os móveis da sua futura casa, que cor vai ficar a parede e até mesmo que caminho você vai fazer para chegar até “aquele” emprego que te faz largar a segurança para se aventurar na incerteza.
Provavelmente você nunca estará pronto, nem no seu  50° dia de trabalho “naquela” empresa. A incerteza sempre estará conosco, impossível fugir dela. A única coisa que podemos fazer é confiar, fazer de tudo para que esses planos deem certo, suar a camisa e, acima de tudo, não desistir.

Se não der certo, você muda seus planos de novo. A vida é feita disso, não é mesmo?