sábado, 30 de junho de 2012

O que há de melhor na simplicidade.


Nem dez por cento das mulheres são como vemos nas propagandas de tv, novelas, ou filmes. O ser humano está tão entrelaçado na diferença, que esqueceu de apreciar a simplicidade. Aquela garota que nem sempre tem uma foto naquele lugar onde poucos vão, com aquela roupa que deixa ela ficar “mulherão”, e com as companhias ditas “certas”, com certeza tem a sua beleza única, e que vai deixar o cara certo de queixo caído, principalmente quando ela estiver sem maquiagem nenhuma, coberta unicamente por um pedaço de pano: o lençol da cama dele.
Apreciar o que há de bonito na simplicidade é a forma mais pura de ver a beleza, como todos falam, em cada detalhe do seu dia. Aquela mecha caída no rosto, escondendo o sorriso bobo, as piadas tentando disfarçar o nervosismo e a vontade de agradar a qualquer custo, ou quando ela olha para você no seu momento de distração, só para tentar gravar seu rosto, tentando não esquecer detalhe nenhum.
            Esse tipo de beleza, que tempo nenhum vai tirar, que idade nenhuma vai fazer ir embora. O tipo de admiração que tem como durar, e faz bem a quem olha e a quem é admirado. A simplicidade, por incrível que pareça, está nas coisas sim-ples. Pode parecer estranho e redundante o que eu acabei de dizer, mas parece que tem gente que não entende muito bem o significado dessa palavra.
Não sou digna de julgar ninguém, mas sinto que as coisas mais importantes vêm sendo deixadas de lado. Então brindemos. Brindemos àquela brisa que vem na hora certa, ou aquele perfume que você encontra no seu cobertor, mesmo depois de pensar que tinha esquecido dele. Daquela nota fiscal que te faz lembrar de como aquela noite andando na rua sem rumo foi boa.
            Guarde tudo. Na memória, no coração, na carteira, no bolso, na alma. Dê valor ao que realmente importa para sua vida, e não para o momento ou as circunstâncias, porque se não, no fim do dia a gente se sente como quem me inspirou este texto disse: “Sem sal, sem tempero e sem sucesso”. 

sábado, 23 de junho de 2012

Tic Tac


Chega uma hora em que a gente cansa de esperar que a vida nos surpreenda. Temos que levantar a bunda da cadeira e surpreender a vida. Tudo bem que às vezes, as circunstâncias não ajudam, e faz com que queiramos continuar esperando, mas o negócio é driblar esse empuxo enorme que nos faz querer continuar na cama, levantar, sacodir as migalhas, vestir AQUELA roupa que te faz sentir a mulher mais poderosa desse mundo, e ir atrás do que realmente importa.
Esperar nunca foi meu forte. Se eu puder escolher entre esperar uma hora para que façam algo pra mim, ou poder ir na hora fazer, eu prefiro usar minhas próprias mãos. O tempo não espera por mim, então por que bulhufas eu tenho que esperar por alguma coisa nesse mundo?
Impaciente. Definitivamente impaciente. Defeito enorme que (eu juro) tento mudar a tanto tempo e por tantas vezes que já perdi as contas. Mas olha, em 100% das vezes em que eu pude ir atrás das coisas que eu quis, posso dizer com um sorriso “daqui até aqui”, que em 70% delas, eu consegui. E os outros 30%? Bom, aprendi lições valiosíssimas, e continuo aprendendo todo dia um pouco mais com cada uma delas, aplicadas de formas diferentes em meus dias.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Mais amor, por favor.


Não consigo entender por que as pessoas hoje em dia se preocupam tanto em odiar, e não mais em amar. Parece até que definir as diferenças ruins entre grupos é realmente a nossa intenção ao estar no mundo.
Os bons sentimentos estão sendo deixados de lado, e qualquer olhar torto ou meias palavras se tornam motivos para inimizades, e pré-conceitos, os tão conhecidos.
O problema é que o ser humano, na sua magnitude (ou não) e egoísmo, vendo todos olhando para si mesmo, resolve seguir o exemplo, e tudo isso vira uma bola de neve.
Qualquer criança percebe que a cortesia de deixar alguém passar na sua frente no trânsito é melhor que correr o risco de bater o carro, que dar o lugar para o idoso é melhor do que saber que alguém que já andou tanto por esse mundão, ainda está se cansando por sua causa. Qualquer ser vivo sabe que ajudar não requer recompensa, e a felicidade do outro já é o bastante para ajudar novamente.
Não se trata de ser idiota, ou trouxa, ou careta, mas sim de ser humano. Se nós nos tornamos tão egoístas por ver os exemplos ao nosso redor, a solução é dar mais exemplos de boas atitudes, e assim a situação se reverterá.
Chega um momento em que percebemos como somos pequenos. Não temos essa noção porque o mundo só nos incentiva a olhar para nosso próprio umbigo, mas ao reerguer a cabeça, e olhando ao redor, vê-se que esse tamanho todo que temos aqui, não é nada se visto mais de cima.
A vida é tão curta para tanto ódio, o mundo é tão grande e tão bonito, nos esperando para ajudar ao próximo sem querer saber o que ele é, ou o que vamos ganhar com isso. Nós somos tão minúsculos, mas se nos unirmos por um bom motivo (e por que não a vivência do amor?), ficaremos gigantes, e essa força é o que nos fará crescer ainda mais.